Não é novidade que o plástico se tornou um problema descontrolado ao meio ambiente. Somente no fundo do oceano, 14 milhões de toneladas do material estão submersas, conforme uma pesquisa feita pela agência CSIRO’s Oceans and Atmosphere. Para reduzir estes impactos, diversas iniciativas ao redor do mundo estão desenvolvendo formas de descartar o plástico de forma adequada, como é o caso da startup queniana Gjenge Makers. A empresa, fundada pela empresária Nzambi Matee, criou uma máquina capaz de transformar resíduos do material em tijolos mais resistentes do que concreto.
Após concluir a graduação em ciência de materiais e atuar como engenheira de petróleo no Quênia, Matee começou a testar combinações entre plástico e areia para criar tijolos. O material era doado por fábricas de embalagens e comprado de recicladores locais. Assim, por meio da experimentação, a empresária percebeu quais plásticos funcionam melhor juntos e desenvolveu uma máquina para a produção em massa dos blocos.
O maquinário permite que 1.500 tijolos sejam produzidos em um único dia. As peças conseguem suportar o dobro do peso limite de blocos de concreto. Além da praticidade e da qualidade, o material também se destaca pelo custo acessível em relação aos tijolos tradicionais.
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