Segundo o Relatório Anual da Felicidade, da ONU, a Dinamarca é um dos países mais felizes do mundo, tendo ficado atrás, em 2019, somente da Finlândia. E o país nórdico se preocupa tanto com a felicidade que, agora, inaugura o primeiro museu do mundo sobre o tema! O “Museu da Felicidade”, iniciativa do think thank Instituto de Pesquisa para Felicidade (Institut for Lykkeforskning), pretende debater o que é felicidade, e aproximar o público das discussões mais “científicas” a respeito do tema, de maneira interativa.

Por isso, quem visitar o espaço de 240 metros quadrados (que atualmente só pode receber 25 visitantes por vez, devido à pandemia) pode esperar exposições a respeito da história da felicidade e de políticas focadas no tema. Os visitantes também serão convidados a participar de experimentos e a fazer escolhas como as propostas pelo filme Matrix, ou seja: escolher entre viver na ilusão de uma vida perfeita e viver no mundo real. Experiências com luz e chocolate também prometem estar na lista!

Também serão analisadas as anatomias do sorriso e seu significado em diferentes países, procurando trazer uma abordagem mais científica da questão ao visitantes. Por exemplo: pessoas de países da América do Sul, como Brasil, costumam sorrir mais do que europeus em geral, mas isso não torna os europeus menos felizes. A ideia é discutir por que isso ocorre. Também estarão presentes objetos doados por pessoas de todo o mundo que simbolizam, para elas, a felicidade, como forma de materializar o conceito.

Por fim, o espaço tem como um dos grandes objetivos discutir por que os países nórdicos são considerados os mais felizes do mundo. Aliás, estes países, têm inclusive, um conceito próprio de felicidade, chamado “hygge” — algo que pode ser interpretado por nós como “aconchego” e “bem-estar”. Entender os diferentes conceitos de felicidade entre os povos e o que eles têm em comum será uma das propostas do Museu.

 

Escrito por Tamyr Mota