Edifícios abandonados têm o poder de despertar uma série de emoções, envolvendo esplendor, admiração, terror e nostalgia. Entre construções do século 18 e ares aristocráticos, o livro Ruin and Redemption in Architecture, publicado pela editora Phaidon e elaborado por Dan Barasch, apresenta discussões sobre lugares deixados para trás versus a reativação destas construções. Metade da obra é dedicada para trabalhos de arquitetura perdidos, mostrando fotos de demolição junto a arquivos das construções originais. Os cliques envolvem desde a Estação Penn ao Hospital de Mulheres Prentice, demolido há cinco anos atrás, ambos nos Estados Unidos. Além disso, a coleção de imagens também exibe lugares abandonados, que receberam outras funcionalidades com o passar do tempo, transformando-se em monumentos e pontos turísticos, como o hotel Pyongyang’s Ryugyong, na Coreia do Norte, e obras da era soviética, localizadas no leste europeu.
Enquanto isso, a segunda parte da obra é dedicada a locais que foram transformados em propriedades de alto valor, como o Tate Modern, no Reino Unido e o parque High Line, em Nova York. “Uma vez que projetos de reutilização adaptativa são completados, a ironia (e isso é algo que me impressiona em todos os lugares) é que parte da excitação e mágica de um lugar abandonado é perdida, uma vez que você o transformou em algo a mais”, afirmou o autor ao site Fast Company. “Mesmo se você seja bem-sucedido, ao transformar algo, você perde o que estava lá antes e não consegue recriá-lo”.
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