Com paisagens que abrangem o deserto árido do Oriente Médio, o Catar, um país peninsular, tem na geografia um dos principais desafios para sediar a Copa do Mundo de 2022. Dona de uma das menores extensões territoriais do mundo – 11 437 km² -, a sede da próxima competição da FIFA está se desdobrando para acomodar cerca de 1 milhão de turistas que devem desembarcar por lá por conta do evento. Sem espaço em terra firme para construir novos edifícios, o governo está apostando nos mares para acolher os futuros visitantes. Como a rede hoteleira local conta apenas com 40 mil quartos, a solução encontrada para gerar novos leitos foi construir hotéis flutuantes na cidade de Lusail, palco das cerimônias de abertura e encerramento da competição.
16 unidades estão sendo construídas na costa da ilha artificial Qetaifan North. Assinadas pelo escritório Sigge Architect, cada uma delas terá capacidade para abrigar 101 quartos, que ficarão ancorados na ilha próxima ao Estádio Internacional de Lusail. O curioso é que a própria cidade também não existia antes de 2014, quando o Catar foi escolhido para receber a Copa.
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