O Brasil recebeu o prêmio de Melhor Trabalho em Equipe na Mostra dos Países e Regiões da 15ª Quadrienal de Praga (PQ’23), considerado o maior evento mundial de design, performance, cenografia e arquitetura teatral. O prêmio foi para a “Exposição Encruzilhadas: acreditamos nas esquinas”, uma instalação imersiva e interativa composta por sete esculturas sonoras, chamadas “oferendas sonoras”, criadas de forma colaborativa por artistas de todos os estados do país. Mais três oferendas foram criadas pela curadoria, em parceria com artistas selecionados.
Não é a primeira vez que o Brasil é premiado no evento. Já ganhou três medalhas de ouro e duas Trigas de Ouro, premiação máxima, nos anos de 1995 e 2011. A Fundação Nacional de Artes (Funarte) investiu R$ 1,5 milhão para a participação da delegação brasileira no festival, que ocorre até o próximo dia 18 na capital da República Tcheca.
Em entrevista à Agência Brasil, o diretor de Artes Cênicas da Funarte, Rui Moreira, disse que a exposição coletiva reflete a diversidade do país, por meio da construção de figurino, de cenário e sonorização. “Mostram um pouco dessa riqueza geral da nação que a gente transforma nesse novo viver, nesse olhar, em imagens, em sonhos, em cantaria”, disse.
Moreira destacou ainda que o prêmio por equipe joga visibilidade aos técnicos, que não costumam ser lembrados. “Quando a gente tem um espaço em que aquilo que é a arte final pode trazer e expor as etapas que são construídas por verdadeiros mestres também, isso é muito rico e nos deixa muito contentes”.
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