São muitas as ideias e mensagens que os cartazes podem passar. Contudo, com o passar dos anos a arte de criar um diálogo em papel caiu em desuso. Resgatando esta linguagem tão rica, o artista gráfico Rico Lins selecionou de seu acervo pessoal 120 cartazes para a exposição “Manifesto Gráfico”, aberta ao público no Espaço Cultural Porto Seguro, em São Paulo.
“O cartaz traz a nós, designers, um espaço precioso de síntese gráfica. Ele nasceu na cidade e para a cidade, logo se transformando em mídia com a função de informar”, afirma o curador. Entre as peças nacionais e internacionais expostas estão nomes como Leonilson, Antonio Maluf, Alexandre Wollner, Kiko Farkas e o grupo russo Ostengruppe. Sem contar livros e obras que fazem parte do repertório de Rico.
Com o objetivo de estudar o cartaz na sociedade contemporânea, a Manifesto Gráfico se espalha por dois andares do centro cultural evidenciando as linhas de pensamento, movimentos e materiais de confecção. “O cartaz perdeu força como meio de massa e transformou-se em um objeto de estudo, de pesquisa, um prato cheio para experimentações infinitas”, comenta Rico. Em cartaz de 17 de agosto até 08 de outubro.
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