Em 1917 a Cartier trocou um excepcional colar de pérolas de US$ 1 milhão por uma grande mansão neo-renascentista na Quinta Avenida que pertencia ao executivo norte-americano Morton Plant. Pierre Cartier – neto do fundador da marca, que se mudou para Nova York em 1909 – procurava por um local incrível na cidade há cinco anos e propôs a troca depois que a esposa de Plant, Maisie, apaixonou-se pela joia.
Declarada monumento oficial da cidade de Nova York em 1970, a residência foi originalmente construída pelo arquiteto Robert Gibson, em 1904, e renovada por William Welles Bosworth em 1917 para a Cartier. A entrada principal foi movida da Rua 52 para a Quinta Avenida. Além disso, janelas com detalhes em bronze contornados por mármore verde foram incorporadas à nova fachada.
Recentemente, no entanto, a mansão histórica passou pela mais extensa reforma da história da marca, que durou dois anos e meio, antes de reabrir no verão passado. Entre os elementos de design especiais estão 101 tratamentos de janela, 43 tecidos e couros diferentes para as paredes, móveis e tapeçaria, 35 estilos de mobília únicos e 30 novos lustres que refletem aqueles que iluminavam o prédio nos tempos de Pierre Cartier.
Os painéis originais de madeira de carvalho foram preservados, restaurados e reinstalados, com itens adicionais produzidos para as novas salas. Junto com o departamento de patrimônio da Cartier, o arquiteto Thierry Despont procurou 110 antiguidades para a mansão. Ao longo do anos, a marca recebeu inúmeros hóspedes na mansão, de integrantes da realeza e da alta sociedade a celebridades, o que fez dela um destino tão imperdível quanto outros pontos turísticos da cidade.
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